Fique por dentro dos Jogos Regionais

 

 

Saiba tudo que rolou nesta competição tradicional que já está na 58ª edição!

 

Depois de três dias de bastante espera, frio e alguns jogos de tênis, terminou minha participação na primeira divisão dos jogos regionais, realizados em Osasco. Eu representei a cidade de Santos ao lado de Bárbara Oliveira, Isabella Calves, Victoria Naef e da nossa experiente capitã, Simone Vasconcellos, que já totaliza 35 participações em jogos regionais. Ficamos em terceiro lugar!

Equipe de Santos: Victoria, Isabella, Simone, Eu e a Bárbara

Os jogos regionais acontecem todos os anos, em algumas cidades de São Paulo e é classificatório para os Jogos Abertos. Essa disputa é muito importante para as cidades que contratam atletas de várias modalidades, como vôlei, basquete, futebol, xadrez, atletismo, etc. As competições são realizadas em oito regiões esportivas.

 

Simone, Roxane Vaisemberg e eu (durante a espera para entrar na quadra)

 Os Jogos Regionais tiveram início em 1950, na cidade de Presidente Prudente, com a finalidade da revelação de novos talentos. Mas, hoje em dia as coisas mudaram e as cidades querem mesmo é ganhar e contratar os melhores atletas. Curiosidade: Santos é a cidade que mais ganhou os Jogos Abertos do Interior, com 26 títulos, seguida por São Caetano do Sul, com 15 troféus e Santo André, com 12.

As equipes das cidades participantes costumam ficar em alojamentos, em escolas municipais ou estaduais durante os jogos. Então, o pessoal dorme nas salas de aulas em beliches ou em colchões. Lá também servem s refeições e eles tentam deixar as modalidades individuais juntas no quarto para não dar problema, por causa das diferenças dos horários dos jogos (por exemplo, a equipe de tênis normalmente joga de manhã e precisa acordar cedo, futebol, à noite e dorme tarde). Usar o banheiro pode ser complicado, às vezes o chuveiro fica num lugar ruim e não tem porta...

Tsuchyia ganhou um jogo duríssimo contra o argentino Estevez que garantiu a taça para São Bernardo/ Inovafoto

Desta vez, tudo começou no feriado, dia 19 de junho. Estava um friozinho de uns 15 graus no Clube Floresta em Osasco e nosso jogo tinha sido marcado para as 10h30. Bom, eu cheguei uma hora antes para poder fazer meu aquecimento, mas para a minha surpresa o responsável em trazer as bolas e o material necessário para o jogo ainda não havia aparecido.  Então a primeira rodada, que era às 9h00, já estava atrasada.

Como não consegui fotos boas dos meus jogos, vou deixar esta do João Pires, do Itaú Master Tour

Duas quadras de saibro foram usadas para os confrontos, sendo uma por cidade. Isso significa que, como eram no mínimo duas simples por cidade e se empatasse 1x1 tinha dupla, a rodada poderia atrasar muito mais. E foi o que aconteceu. O responsável pelo material chegou às 10h30, os jogos foram duríssimos e decididos apenas na dupla. Resultado: entramos em quadra às 17h00. Na verdade, eu entrei só umas 18h00, porque joguei como número dois do time, então depois de minha parceira Bárbara.

Ana Clara Duarte No. 552 da WTA acabou perdendo no super tie-break para Laura Pigossi na final/ Foto: Divulgação

Ganhamos rápido neste dia, o jogo foi contra Praia Grande. Mas, no dia seguinte enfrentamos o time da casa, Osasco, que veio como uma equipe forte. Eles contrataram a 248ª do mundo, a brasileira Laura Pigossi, duas argentinas, a 487ª da WTA, Carolina Zeballos e a No. 531, Guadalupe Perez Rojas e a ex-top 70 Dadá Vieira, e duas jogadoras do circuito ITF, também do Brasil, Suellen Abel e Laura Cardone. Devem ter gasto uma grana com este time... Mas, valeu a pena foram campeãs...

Laura Pigossi foi campeã pela equipe de Osasco/ Foto: Divulgação

Então, perdemos na semifinal contra Osasco, minha parceira jogou contra a Pigossi e eu enfrentei a Zeballos, até que joguei bem, mas não deu, ela está muito mais treinada e jogando melhor do que eu, perdi de 6/3 e 6/2. No domingo, teve a disputa de terceiro e quarto lugar contra o Guarujá e novamente vencemos. A equipe de São Bernardo formada por Ana Clara Duarte e Roxane Vaisemberg, ficou em segundo lugar.

Nicolas Santos foi número 2 do mundo como juvenil/ Foto: Divulgação

No Masculino, uma surpresa. A equipe de Osasco considerada favorita (e com um time que também deve ter sido bem caro formado pelo argentino No. 484, Maximiliano Estevez e pelos pros brasileiros Marcos Dias e Rodrigo Grilli) perdeu na semifinal para São Bernardo, que acabou sendo a equipe campeã, com Nicolas Santos e Alexandre Tsuchiya, 775º da ATP.

Nicolas Santos e Alexandre Tsuchyia: campeões da categoria masculina!

Agora só resta esperar para ver se vai sobrar uma vaguinha pra gente para os Jogos Abertos do Interior, que acontecem em Bauru em novembro deste ano. Vamos torcer!

Novas quadras de beach tennis do Clube Esperia

Acompanhe como foi a inauguração desse novo espaço e ainda o interclubes de beach tennis!

Esse final de semana foi muito agitado no clube Esperia. As novas quadras de beach tennis foram inauguradas para a alegria de todos os jogadores locais, que antes tinham que dividir o espaço com o futevôlei... Para marcar esta data tão especial, foi realizado o 3º campeonato estadual de interclubes, das categorias femininas Pro e B. E eu fui escalada para a equipe Pro (que chique né).

Eu e a Laurinha bem concentradas!

Equipe Pro do Clube Esperia
 

Acho que fazia uns 15 anos que eu não jogava interclubes pelo Esperia, meu clube desde criança. Então, no sábado entrei em quadra (mas de areia) para defender meu clube contra Santos. A equipe da ASBT tinha bastante gente e, na verdade, formou dois times.  

Todas as integrantes do interclubes da categoria Pro

Uma equipe era composta por Milena Miguel, Sueli Maluza, Cris Melo (minha parceira no torneio de Porto Seguro, semana passada) e Vitória Maua, que acabou sendo a campeã. E a outra, que tinha Danielle De Carli, Vanessa Biagi, Ana Maciel e Ana Cruz, ficou em segundo.

 

O Esperia foi vice-campeão da equipe B! Parabéns!

Equipe B do Clube Esperia

Eu fiz parte da equipe esperiota formada também por Laura Pimenta, Luciene Sapienza Muro, Janaina Armani, Magui Vilela e por Lorise Gonçalves. Nós ganhamos um confronto, mas acabamos em terceiro lugar pelo saldo de games.

Ela sempre está torcendo por mim!! Minha mãe"adotiva", Tia Lalita!

Minha estreia no interclubes Pro foi ao lado da jovem e talentosa Laurinha. Estivemos na frente o jogo inteiro e tivemos três match-points, mas acabamos perdendo no tie beak para Danielle e Vanessa. Foi muito difícil, foi um jogo muito emocional, mas essas coisas acontecem... A Jana e a Lu ganharam o jogo delas, mas no confronto decisivo, acabamos perdendo...

Eu e a Laurinha estivemos bem perto de vencer

Olha que linda a trança que a Lilian Cho fez na Laurinha!

Na outra partida contra Milena e Cris, eu a Laurinha jogamos muito bem, até melhor do que eu esperava, mas perdemos no tie-break mais uma vez. Mas, como beach tennis não é tênis, eu ainda tenho que melhorar, principalmente nos momentos decisivos. A Jana e a Lu salvaram a pátria de novo e venceram. No terceiro e decisivo jogo, nós ganhamos, a Laurinha e a Jana jogaram muito, mas mesmo assim, ficamos com o terceiro.

A Lu e a Jana só ganharam!!

As duas quadras novinhas de beach tennis do Espéria foram aprovadas por todos! Ficaram lindas! O diretor Adriano Armani, o Murinho e o Fábio Gonçalves e o Fábio Nutini, entre outros, lutaram muito para ter este espaço! Parabéns!

Olha como o novo espaço ficou lindo!

Quero aproveitar aqui para agradecer o apoio de todos os meus amigos do Esperia. A maioria, que conheço a mais de 15 anos, estão sempre me incentivando e me apoiaram muito durante os dois jogos que fiz no sábado. Todos são muito queridos! Espero continuar sendo contagiada pela vitalidade e alegria de todos!

Lu inaugurando a quadra ao lado do presidente do clube Armando Peres Maia

Termino este post com uma foto da Luciene Muro, que este ano venceu o torneio de simples da categoria Pro no Rio de Janeiro e com esse título, ganhou passagem e estadia para o torneio em Aruba, que será realizado em novembro deste ano (espero que eu também vá, porque é muito divertido hehe). Ela, que era minha parceira de tênis, agora está brilhando no beach! Parabéns Lu!

A Lu ganhou o Oscar do Beach Tennis como melhor jogadora da categoria 45+! Uhuull

Beach Tennis e Porto Seguro, a combinação perfeita!

Confira como foi o torneio de beach tennis de Porto Seguro, com muita música e animação!

 

Neste primeiro final de semana de junho, fui até Porto Seguro, na Bahia, para disputar um torneio G3 de beach tennis. Foi um ótimo final de semana prolongado (já que cheguei na sexta-feira haha), mas infelizmente minha parceira se machucou... E, para a minha surpresa, acabei jogando a categoria Pro feminina pela primeira vez... 

Renata Dias e Cris Mello

Tudo começou na sexta-feira às 4h00 da manhã, quando acordei para ir para o aeroporto, já que tinha escolhido um voo que saia às 6h36 de Guarulhos. Coincidentemente, era aniversário do meu pai e de “presente”, ele me levou até o aeroporto (eu podia ter pensando nisso quando comprei a passagem né, hahaha)... 

 

Galera animada do beach tennis

Confesso que estava até um pouco mal humorada quando sai de casa pelo horário, mas quando o avião pousou em Porto Seguro e eu vi o mar, o mau humor foi embora rapidinho. E justamente nesses dias teve greve de metro e choveu em São Paulo, então a cidade estava um caos. E eu na maior alegria, curtindo uma praia e jogando beach tennis em Porto Seguro, que sorte poder fazer isso!!

Olha só o Kadu Rodrigues - vicce-campeão da categoria simples C/ Foto: Luis Pedreira

Mas, claro que eu não estava sozinha. A maioria dos meus amigos ex-tenistas e atuais beachtenistas do Clube Espéria, os diretores da revista que trabalho (Revista Muito Mais), minha parceira Letícia Ferreira e muitos outros jogadores do Brasil e até mesmo estrangeiros estavam por lá, porque este torneio contava pontos para o ranking mundial da ITF. 

Esse pessoal joga muito beach tennis! (Maluza, Gonçalves  e casal Nutini)/ Foto: L. Pedreira

Bom, na sexta-feira aconteceram as categorias de simples e as duplas mistas. Eu joguei com o Jonas Barreto, meu ex-parceiro de tênis, mas infelizmente perdemos na primeira rodada da mista A. Minha parceira, a Letícia, tinha se inscrito com um ótimo parceiro na categoria Pro. Ela estava jogando muito bem, mas aconteceu um acidente, infelizmente. Ela levou uma raquetada de seu parceiro perto do olho e não pode seguir disputando o torneio no dia seguinte.

Olha só quantos troféus! Só feras! Foto: L. Pedreira

Até fomos no hospital ainda na sexta-feira a noite para ela tirar uma radiografia da face, mas não teve jeito e ela não conseguiu jogar as duas categorias que estávamos inscritas, a dupla feminina A e B no sábado. Então, coincidentemente, uma jogadora da categoria Pro, a Cris Mello, ficou sem parceira. E eu acabei indo jogar com ela.

Eu jogando com a Cris Mello/ Foto: L. Pedreira

Mesmo jogando apenas desde dezembro do ano passado, aceitei este desafio, pois queria muito participar do torneio e sentir durante as partidas o quanto eu estava distante dessas jogadoras profissionais de beach tennis. 

Muniz (7a do mundo) e Florito/ Foto: L. Pedreira

 Na primeira rodada joguei contra a dupla formada pela número 7 do mundo, Flavia Muniz e  por Julia Florito. Foi muito legal poder jogar contra elas, aprendi muito.

 

Queridas amigas e campeãs da Categoria A: Magui e Lorise!

Depois disso, ainda joguei mais dois jogos, apesar de ter perdido, pois era um formato de grupos, pois só havia oito duplas inscritas. Minha parceira, a Cris, foi muito paciente comigo e me ensinou coisas muito importantes sobre o jogo, que vou tentar melhorar das próximas vezes que eu for entrar em quadra.

Ponce e Fernandes - campeãs femininas da categoria Pro

Então, fiz dois jogos sábado e um no domingo, inclusive foi o que eu joguei melhor, contra uma dupla de Santos que tem muita experiência e joga muito bem, Sueli Maluza e Iris Conde. As campeãs da categoria Pro Feminina foram a santista Bruna Ponce e a carioca Luciana Fernandes, que venceram na final, Muniz e Florito, num jogo disputadíssimo de três sets. 

Chaparro e Brusadelli, campeões da Categoria Pro Masculina

Já no masculino, o chileno Vicente Brusadelli e o brasileiro Vinícius Chaparro levaram o troféu para casa. Mas, claro que antes desse jogo, eu não podia ter deixado de assistir o Rafael Nadal ganhar Roland Garros pela nona vez! O jogo estava passando no quiosque da praia...

Rafael Nadal bateu Novak Djokovic e venceu Roland Garros! Foto: AP

No sábado a noite deu até para ir jantar no Arraial D’Ajuda, adorei! Tem um centrinho com várias lojas e restaurantes! 

Jantar em Arraial D'Ajuda

 Depois de curtir o torneio, os jogos, a praia, o hotel Sarana, em frente às quadras do torneio, no domingo a noite chegou a hora de voltar para casa. Mas, nem preciso dizer que na segunda-feira estava muito animada com meu final de semana prolongado, num lugar com um clima tão maravilhoso como Porto Seguro!

Olha os campeões da Pro de novo!

É isso aí pessoal! Vamos continuar treinando esse novo esporte que está conquistando a todos, o beach tennis!

As aventuras de Renata em Roland Garros

Neste post conto como foi trabalhar na imprensa do Grand Slam mais charmoso do mundo! 

 

Ano passado, nesta mesma data, eu estava em Paris... Desde pequena, meu sonho sempre foi ir para a cidade luz, ainda mais durante Roland Garros, o Grand Slam mais charmoso do circuito. Vou aproveitar que nessa semana estamos acompanhando os jogos do Grand Slam francês para contar como foi a experiência de trabalhar num dos torneios mais importantes do mundo, já que estive por lá em 2013. Foi incrível, nunca vou esquecer!

Deu até para ver a Marion Bartoli jogando pela última vez em Roland Garros

Na verdade, minha preparação para ir para França começou em 2010, quando iniciei meu curso na Aliança Francesa, afinal não queria ir para Paris sem entender nada de francês. Para a minha surpresa, demorou mais de um ano para começar a entender algumas frases e falar um pouco da língua, porque eu achava que era mais fácil... Mas, depois de dois anos e meio de curso, deu para conversar em todos os lugares e entender bastante coisa... Apesar de que quando os franceses falavam rápido, eu não conseguia compreender muito bem...

Eu e o tenista número um do Brasil, o duplista Bruno Soares

Bom, depois dos estudos, marquei a viagem e consegui a credencial de jornalista para o evento, porque escrevo para o site de notícias www.youtennis.net, que é administrado pela empresa italiana Crionet. Dei pulos de alegria quando recebi o e-mail da federação francesa dizendo que minha credencial tinha sido aceita para todo o torneio. Além de tudo isso, para completar, tenho uma grande amiga francesa, que gentilmente me ofereceu sua casa para eu me hospedar, a Mathilde Grenet, que fala português e já morou no Brasil.

Eu e a minha querida amiga Mathilde Grenet

Então, foi tudo perfeito, apesar do friozinho de cinco graus no início da viagem... Durante alguns dias, minha mãe, Angela, e minha prima, Débora, estavam comigo e eu dividia o tempo entre os passeios e os jogos de Roland Garros. Na segunda semana do torneio, fiquei todo o tempo por lá... 

Minha mãe, minha prima e eu passeando em Montmartre (a beleza vem de família hehe)

Foi muito legal ter trabalhado na sala de imprensa, convivido com tantos jornalistas diferentes e de toda a parte do mundo, escrever sobre os jogos e curiosidades da cidade... Eu fazia matérias sobre os jogadores, as partidas e também sobre o que fazer em Paris antes ou depois dos jogos, como chegar no torneio, lugares para ver os jogos fora do complexo, entre outras coisas. Foi uma experiência inesquecível! 

Com a Beatriz Haddad Maia, depois dela ser vice-campeã juvenil de duplas

Com o grande mestre Thomaz Koch

E ainda pude ver meu tenista preferido, o Rafael Nadal, ser campeão pela oitava vez! Que jogo foi aquele contra o Novak Djokovic na semifinal!! Impressionante!! E eu vi tudo, bem de pertinho!! 

Rafael Nadal levanta a taça pela oitava vez em Paris/ Foto: AFP

Também fiz alguns passeios tradicionais em Paris. O passeio de barco Bateau-mouche, que passa por todos os pontos turísticos da cidade, aconselho ser feito no primeiro dia, porque dá uma visão geral da cidade. 

 Olha só o que dá para ver no passeio de barco pelo rio Sena

Vista de dentro da Galeria Lafayette

Também visitei a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, andei pela avenida Champs-Élysées, fui na Galeria Lafayette, no Louvre, no Musée d’Orsay (que gostei mais que o Louvre), na Catedral de Notre Dame, enfim, aquela cidade é um sonho, dá para andar de metro para todos os lugares e, ao contrário do que muitos pensam, os franceses são educados, simpáticos e me trataram muito bem! Recomendo a todos que um dia visitem Paris!

Sabia que dá para ver os jogos de Roland Garros no telão e ainda bater uma bola em frente ao Hôtel de Ville, em Paris?

E você, já foi para Paris? Conta pra gente...